segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pergunta para queijinho


Nunca fui uma menina de coro, bem pelo contrário. Ainda assim sempre fui algo comedida nas minhas "aventuras", principalmente nas abordagens, menos talvez nas vivências. Isto tudo para dizer que com 30 anos já fiz e já vi muita coisa sem nunca negar há partida ciências que desconhecia. Como sempre fui uma rapariga curiosa, sempre agi de acordo com a minha curiosidade, mas tão somente isso.

Mas confesso que se há algo que ainda me faz alguma estranheza é ser objecto de paixão lésbica.

Uma coisa é sucumbir no momento porque sim, porque a vida é feita destas pequenas grandes coisas que nunca diremos aos nossos netos, mas outra é ter uma gaja a pensar que nos pode mudar a visão do mundo na horizontal. Ou seja, receber mensagens de uma gaja que vi uma vez num jantar, que por acaso até ficou a duas mesas de mim e que mal decorei o seu nome, me convida para jantar, porque alegadamente sou "uma mulher lindíssima que não me sai da cabeça e por quem eu faria qualquer coisa"...eh pá, isso já é muita areia para a minha "cámineta" e ninguém me preparou para enfrentar este tipo de situações pós-adolescência. Eu ainda aguentava o embate lateral de uma atracção fatal, desde que não fosse "A la" Glen Cloose, mas o embate frontal deixa sempre sequelas graves.

A questão que aqui urge e preme é: como é que se dá tampa a uma mulher?
E, já agora, como é que se trava definitivamente o imaginário do gajo, arraçado de suposto namorado, que a fase das experiências não vai passar por uma tipa claramente apaixonada?

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