segunda-feira, 17 de novembro de 2008

No white F%$&"#$ X'mas this year


Fico feliz por não ser a única a detestar a "fuçanguice" natalícia e todos os trálálálá de uma das mais depressivas alturas do ano, principalmente, porque parece que temos de a viver como se fosse não houvesse amanhã.

Mas este ano, estou feliz. Esta ano não cheira a natal, não sabe a natal, não parece natal, ainda que o seja. Estão 24º de temperatura na terra onde estou, felizmente a humidade não ultrapassa os 60%, e todos sabem que Natal sem frio, simplesmente não é Natal. Depois, há os enfeites....ou, melhor dizendo....NÃO HÁ!

Posto isto, quem tem medo do big bad X'mas??? Eu não!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ode ao sofrimento


Qual Joana D'Arc em defesa da sua integridade também eu estou aqui para defender a deste recém-nascido blogue para vos dizer que mais não consigo escrever que estas poucas linhas porque houve um canídeo selvagem, um doggy dog com alma de felino, um cutomisso do car.....aças com umas caganças de merda, um anexo sem avançado e de pouco mais de 40 centímetros de comprimento e 20 de altura...ou seja, um transtorno....que me mordeu a mão, volgo dedo polegar.

Não vai haver marcas, mas dói...muito. E já doe muito mais.

Estou em plena convalescença, tenham piedade de mim...

Ps- a foto é da besta em questão...querido, não é? filho de uma cadela!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Yes You Did!

A América redimiu-se de alguns pecados numa só noite. Estejamos então prontos para a redenção desse Estado que me parece finalmente unido em prol de um bem comum, mesmo que seja somente a enconomia interna...o que já são excelente notícias para o resto dos comuns mortais que emolduram os EUA. E como o senhor Jesus ensinou: devemos perdoar a quem nos ofende, assim como Deus nos perdoa a nós.

Bom, eu não sei de Deus vai conseguir perdoar todos os meus pecados (eu sei que alguns dos meus semelhantes jamais me perdoarão...) mas eu estou disposta a ser uma boa cristã e perdoar a América e, principalmente, aos americanos que nos últimos anos nos enfiaram num buraco maior que o de ozono.

Mas aviso desde já que estou de olho...não que isso vá mudar alguma coisa, mas como eu estou nas Chinas levo desde já um avanço significativo pois faço como a malta aqui e viro a casaca enquanto o diabo esfrega o olho.

Ameças à parte e já que estou embuida na "Era Obama's Faith": entre Deus e o Diabo que o sonho do Martin se continue a realizar...

terça-feira, 4 de novembro de 2008

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pergunta para queijinho


Nunca fui uma menina de coro, bem pelo contrário. Ainda assim sempre fui algo comedida nas minhas "aventuras", principalmente nas abordagens, menos talvez nas vivências. Isto tudo para dizer que com 30 anos já fiz e já vi muita coisa sem nunca negar há partida ciências que desconhecia. Como sempre fui uma rapariga curiosa, sempre agi de acordo com a minha curiosidade, mas tão somente isso.

Mas confesso que se há algo que ainda me faz alguma estranheza é ser objecto de paixão lésbica.

Uma coisa é sucumbir no momento porque sim, porque a vida é feita destas pequenas grandes coisas que nunca diremos aos nossos netos, mas outra é ter uma gaja a pensar que nos pode mudar a visão do mundo na horizontal. Ou seja, receber mensagens de uma gaja que vi uma vez num jantar, que por acaso até ficou a duas mesas de mim e que mal decorei o seu nome, me convida para jantar, porque alegadamente sou "uma mulher lindíssima que não me sai da cabeça e por quem eu faria qualquer coisa"...eh pá, isso já é muita areia para a minha "cámineta" e ninguém me preparou para enfrentar este tipo de situações pós-adolescência. Eu ainda aguentava o embate lateral de uma atracção fatal, desde que não fosse "A la" Glen Cloose, mas o embate frontal deixa sempre sequelas graves.

A questão que aqui urge e preme é: como é que se dá tampa a uma mulher?
E, já agora, como é que se trava definitivamente o imaginário do gajo, arraçado de suposto namorado, que a fase das experiências não vai passar por uma tipa claramente apaixonada?

Ligas, só para meias!


Aqui não há futebol. Não existe.
O Futebol em Macau resume-se a um fenómeno exótico, praticado em países distantes por fusos horários que divergem em oito horas para mais...ou melhor dizendo, para menos. Os chineses estão tão à frente, que até o futebol fica para trás. Por isso, futebol nesta terra resume-se à liga inglesa. E assim, é natal todos os fins-de-semana.

É claro que os ingleses sabem melhor que ninguém o que realmente significa ser rei em terra de cegos e, por isso, alimentam as suas crias estejam elas onde estiverem. Com Hong Kong a três passos e um sem número de ingleses a fazerem pela vida (e que vida...) por estes lados, a Premier League não descura e volta e meia, há hora do jantar daqui lá vai um joguito "pr'animar". É claro que o reverso da medalha é que um jogo de futebol às 11 da manhã, desse lado, é imediatamente classificado da coisa mais estúpida "que podiam inventar, mas são ingleses...não há nada a fazer". Facto é que a estupidez britânica dá lucro! E as restantes ligas europeias ficam-se pelo "bacalhau basta".

Pessoalmente todo este cenário não é mais do que puro sofrimento. É que acordar bem disposta com a confirmação de um lindíssimo dia de sol através da nossa janela ao que se sucede um vigoroso e magnífico duche na companhia das cantorias matinais de uma qualquer rádio com sotaque mandarim para culminar com o vestidinho ideal e o par de sapatos novinhos em folha da Miu Miu comprados em hiper-super saldos...tudo isto fica reduzido a "manhã de merda" quando se confere os resultados da liga nacional antes de sair de casa.

Pelo menos desse lado, tenho uma noite de sono para digerir a desgraça e, por vezes, umas cervejitas para ajudar a digestão...aqui o café nespresso passa-me a saber a trampa e o dia acabou mesmo de começar!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Só para dizer que (re)comecei...


Hoje comi caldo verde. E, basicamente, foi isto que fiz de diferente, pelo menos até agora...

...E também porque para (re)começar confesso não ter grande coisa para dizer.

Mas eu acho que a princípio não se deve dizer muito. Independentemente daquilo que se pretender, o melhor mesmo é deixar rolar, ver se a coisa pega e esperar máximo uma semana pelo telefone tocar...

Seja como fôr, fazendo aqui uma importante ressalva, confesso que o facto de ter comido caldo verde hoje, não deve ser jamais um detalhe a menosprezar. É que o acto de comer caldo verde não deixa de ser pertinente, no contexto em que me insiro. Estou a 20 mil quilómetros de distância da terra onde "O" caldo verde abunda e há dois meses que fujo dos sabores tradicionais portugueses.

Sendo assim, um caldo verde deixa de ser um simples caldo verde para se tornar um importante passo a caminho de uma reconciliação com hábitos, ditos herdados, da terra que me viu nascer. A minha convicção feminina diz-me que mesmo depois de tanta resistência o momento não foi um toca e foge qualquer, mas sim mais ao género, primeira vez...

E relembro-vos que a primeira vez é aquela que se estranha...precedente daquela que se entranha!